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Enem
Enem

Um desavio para o cérebro

 

logotipo do enem

 

   Um exame de abrangência nacional capaz de substituir o vestibular das principais universidades do País.

    Desde 2009, quando foi criado o Sistema de Seleção Unificado (Sisu), o exame tornou-se porta de entrada para importantes universidades públicas. O órgão que coordena a realização do exame é o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep)

    “Realizar o Enem é quase uma operação de guerra e dificilmente uma seleção desse tamanho não terá algum problema”, compara Antônia Vitória Soares Aranha, pró-reitora de graduação da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG).

    Quem defende o exame acredita que torná-lo mais seguro é apenas mais um passo na caminhada iniciada em 1998, com a sua criação – àquela época, uma espécie de auto avaliação dos alunos ao fim da educação básica.

    Em 1998 o Enem era tratado de forma marginal pelos estudantes do ensino médio, mas hoje a situação é outra. A adesão em massa das maiores universidades do País, o que parecia improvável há alguns anos, tornou-o potencialmente interessante para quem pretende cursar o ensino superior.

   A vantagem da implementação do ENEM nas faculdades as instituição de ensino superior poderão garantir a entrada de candidatos mais próximos ao perfil por elas desejado. Para o MEC por poder aproveitar a expertise dessas universidades na realização de processos seletivos- não só para ajudar na segurança do exame, como também na definição de conteúdos.  

   As faculdades que adquirem o Enem como prova têm benefícios práticos, um deles, a redução de custos com o vestibular. Outro ponto positivo é tornaras as universidades e seus cursos conhecidos nacionalmente. Com a unificação do processo de seleção, instaurada pelo Sisu, se favorece a mobilidade dos alunos.

    A concorrência nacional também pode representar a garantia de sala cheia para determinados cursos nos quais há dificuldade no preenchimento das cadeiras disponíveis. Foi o caso da graduação em ciências da matemática e da Terra da UFRJ. Criado em 2009, o curso nunca havia tido todas as suas vagas preenchidas. Sem contar os benefícios para os candidatos, que, com apenas uma prova, podem tentar vagas em diversas universidades.

    Isso simplifica o processo de ingresso no ensino superior, amenizando a tensão de uma agenda repleta de vestibulares e, muitas vezes, a necessidade de se deslocar para outras cidades para participar de processos seletivos.

   “Nosso vestibular fazia com que um grande número de estudantes se auto excluísse, ou seja, eles ou não se inscreviam ou não compareciam á prova por achar que aquilo não era para eles”, diz Ângela Rocha dos Santos, da UFRJ.

     Em 2009, quando foi reestruturada para se tornar uma ferramenta de seleção para o ensino superior, o Enem foi expandido. Aumentaram-se  os dias de prova (de um para dois), e as questões subiram de 63 para 180.